Por que sentimos tantas vezes medo de amar?
Deveríamos ter medo de nos apaixonar e não de amar. Paixão pode levar ao sofrimento.
Paixão é "vento de vendaval".Paixão é quando "nosso coração está sem direção, voando só por voar"...
Amor não. Quando amo não espero nada. Quem espera é o ser que ainda não se alinhou: com a fonte, consigo mesmo.
Amar é aquela tão sonhada FELICIDADE que nasce em nós e se expande até o outro.
Amar é trilhar um caminho interno, onde passamos a enxergar em nós o que há para se apreciar, para se amar. Só temos condição de amar o outro quando sobra amor em nós.
Quando amo não tenho contrato de posse sobre o outro. Não peço nada porque não me falta nada. Quando há desejo é o de compartilhar.
Quando amo alguém é porque me amei primeiro. Retirei os véus, me olhei com apreciação e lembrei QUEM SOU. Assim, reconheço no outro o que há de belo em mim.
Quando tento decifrar o sentimento estou me decifrando. Quando encontro o outro que amo na verdade estou encontrando a mim mesma, o meu igual.
Então não há porque temer. Não existe falta. Não há espaços a serem preenchidos.
Isto, quando existe,busca paixão. No amor há sobras, há exuberância, há excesso. Os espaços estão preenchidos porque descobrimos que o amor que os preenchem não vêm de fora. Assim, nos amamos e amamos o Amor em nós, que se expande, que abraça o outro...
Não há cobranças porque não há carência. Há apenas o amor.
Amar é simplesmente amar. Sem porquês, sem razão. Contenta-se no amar.
Quando amamos, de verdade, a nós mesmas e ao outro, encontramos o sonho dentro de nós, vemos a Luz que somos nós, saímos da escuridão, vislumbramos flores dentro do nosso coração...
Luiza Gonçalves
Deveríamos ter medo de nos apaixonar e não de amar. Paixão pode levar ao sofrimento.
Paixão é "vento de vendaval".Paixão é quando "nosso coração está sem direção, voando só por voar"...
Amor não. Quando amo não espero nada. Quem espera é o ser que ainda não se alinhou: com a fonte, consigo mesmo.
Amar é aquela tão sonhada FELICIDADE que nasce em nós e se expande até o outro.
Amar é trilhar um caminho interno, onde passamos a enxergar em nós o que há para se apreciar, para se amar. Só temos condição de amar o outro quando sobra amor em nós.
Quando amo não tenho contrato de posse sobre o outro. Não peço nada porque não me falta nada. Quando há desejo é o de compartilhar.
Quando amo alguém é porque me amei primeiro. Retirei os véus, me olhei com apreciação e lembrei QUEM SOU. Assim, reconheço no outro o que há de belo em mim.
Quando tento decifrar o sentimento estou me decifrando. Quando encontro o outro que amo na verdade estou encontrando a mim mesma, o meu igual.
Então não há porque temer. Não existe falta. Não há espaços a serem preenchidos.
Isto, quando existe,busca paixão. No amor há sobras, há exuberância, há excesso. Os espaços estão preenchidos porque descobrimos que o amor que os preenchem não vêm de fora. Assim, nos amamos e amamos o Amor em nós, que se expande, que abraça o outro...
Não há cobranças porque não há carência. Há apenas o amor.
Amar é simplesmente amar. Sem porquês, sem razão. Contenta-se no amar.
Quando amamos, de verdade, a nós mesmas e ao outro, encontramos o sonho dentro de nós, vemos a Luz que somos nós, saímos da escuridão, vislumbramos flores dentro do nosso coração...
Luiza Gonçalves
